segunda-feira, 9 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
domingo, 1 de janeiro de 2012
"O novo já nasce velho!"
Iniciando um "novo" ano, percebi o quão o novo já nasce velho! Sim, o novo que tanto esperamos e buscamos não passa de velho...desejamos paz, saúde, amor, sucesso, dinheiro etc...há trocentos anos as pessoas desejam as mesmas coisas, os pedidos são os mesmos, e as pessoas também são as mesmas ao longo dos "anos novos". Fugindo dos clichês, deveríamos desejar coisas novas: abraço,sinceridade,compreensão, companhia, cuidado, leveza, gentileza...vixi a lista é imensa, e um ano seria pouco para tanto (uma vida é pouca para tanto, talvez!). Sera estranho desejar tais coisas? Para um mundo tão carente é sim!!
Me parece que o que vem de novo nos anos que chegam, é o celular novo, o carro novo, a casa nova e o escambal que a tecnologia insiste em nos presentear, preocupada com a velocidade e não com a direção! E ainda prega um "homem mais livre", quando vivemos mesmo é numa prisão velada!
Descobrimos que as nuvens não são feitas de algodão, tampouco que Papai Noel existe...isso soa até poético e ínfimo diante da descoberta de que as máscaras e os rostos mudam de lugar. Talvez presentear as pessoas no Natal com máscaras novas, as daria a ilusão e a perspectiva de uma vida nova. Vai ter quem perceba as duas facetas, como também quem não as saberá distinguir!
É difícil sonhar com um mundo de pessoas bonitas e acordar num mundo marginal.
Voltando aos votos de ano novo, vale lembrar que tem cartão já pronto pra não ter o trabalho de pensar e sentir palavras autênticas para escrever...vem até com figurinha de fogos e taças de champanhe (oh, que lindo!!). Devo dizer que não é o discurso que temos que mudar, mas as atitudes, POR FAVOR!!!
Um mundo em movimento que parece não mudar!
Já ia me esquecendo da parte do discurso do ano novo que diz: "Fim do ano, hora de refletir!" Hora de cotidianizar a reflexão né gente?
Fazer um raio X da humanidade (incluindo a si próprio) e enxergar as doenças (que não são poucas), e buscar a cura! Sabemos que muitos estarão debilitados demasiadamente para a busca...mas os "menos" enfermos podem distribuir o antídoto. Eu garanto que não tem preço, não tem bula, nem contra indicação!
Precisei começar o ano receitando boas doses de humanidade! Palavras muitas vezes curam a alma!
ps: terminei meu texto comendo uvas...o brinde eu faço amanhã...pode ser com café mesmo.
Feliz dois mil e tantos para nós!!!!
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