sexta-feira, 30 de julho de 2010


"Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, SEM AMOR EU NADA SERIA!"

quinta-feira, 29 de julho de 2010


"O que as paredes pichadas têm pra me dizer?? O que os muros sociais têm pra me contar??"

sábado, 24 de julho de 2010

"A memória é uma ilha de edição!"


Nos "entreatos" desse mundo de meu Deus, estamos fadados a (re)viver coisas boas e ruins que vão parar lá...na MEMÓRIA! É ela, a memória, que se responsabiliza por armazenar (ou não) nossas experiências!E num quase ato inconsciente, ela vem a tona para nos auxilar, seja no exercício intelectual e/ou emocional. Quero falar aqui dos nossos "arquivos" emocionais.

Já é consenso (infelizmente), que nós lembramos mais do que nos faz mal do que aquilo que nos faz bem! Sabemos perfeitamente onde é que moram todas as nossas mágoas e rancores que desabam em nossa existência em formato de sofrimento!! Claro que as coisas boas também são bem lembradas, mas o ser humano insiste em "ativar" a tecla da dor e rememorar coisas ruins e tristes. Pra quê?! É certo que não temos o domínio de tudo na vida, mas é certo também, posso afirmar, que dominamos boa parte de nós. Temos o livre arbítrio de escolher quem queremos ser...tristes ou felizes. Muitos dirão:"Que bobagem!", no entanto, quero chamar a todos vocês que agora leêm este texto para uma brincadeira...que tal brincármos de ser feliz? A regra é simples, basta fazer o exercício de lembrar de coisas boas e felizes. Dizem que todo ato tem uma consequência. Pois bem, este exercício não foge a regra, e a consequência disso é uma pessoa mais alegre e disposta a fazer o bem...para si e para o outro! Olha que brincadeira legal! Aqui não há perdedor, só vencedor! Tá, já sei que é importante perder na vida e blá blá blá... mas, deixa isso para outras coisas, nessa brincadeira não há espaço pra perder, só ganhar...mais sorriso, mais afeto, mais pessoas ao seu redor, mais paz de espírito!


Antes que o amanhã desabe aqui, quero lembrar ainda hoje o traço translúcido da aurora, a cor de cada instante, a palavra doce, o ato gentil, o perfume agradável e armazenar tudo na memória em arquivos originais e únicos, pois não há "nenhum dia sem um traço, e os dias sucedem-se e é firmada a intenção de transmudar todo veneno e ferrugem em pedaços de paraíso". E como quem aperta um botão de uma ilha de edição, quero resgatar um EU MAIS FELIZ!



"A memória é uma ilha de edição!" (Waly Salomão)


terça-feira, 20 de julho de 2010

UMA AMIZADE SINCERA.




Não é que fôssemos amigos de longa data. Conhecemos-nos o suficiente para desde então estármos juntos a qualquer hora...e não necessariamente de corpo físico, porque "para estar perto, basta estar do lado de dentro". Há tanto tempo precisávamos de um amigo que nada havia que não confiássemos um ao outro. Chegamos a um ponto de amizade que não podíamos mais guardar um pensamento: um telefonema, um email, um scrap...e depois da "conversa", sentíamos-nos tão contentes como se nos tivéssemos presenteados a nós mesmos. Esse estado de comunicação contínua chega a tal exaltação que, se não há assunto, nós o inventamos...e acreditem, mesmo depois de horas a fio juntos, há SEMPRE O QUE SE COMPARTILHAR!


Seja um riso, um café, um trecho de livro, fotos novas (ou velhas)...


Minha solidão não é mais só desde que tenho vocês em mim, meus caros amigos e amigas!! Caros mesmo!! No sentido literal da palavra! Minhas amizades são valiosas!


A cumplicidade resume a relação (se é que ela pode ser resumida). O querer bem se faz a todo instante, nos momentos mais inusitados que a vida nos coloca. É como que querêssemos salvar um ao outro de todo o mal. AMIZADE É MATÉRIA DE SALVAÇÃO!


Entre as nossas diferenças, havíamos encontrado o que sedentos procuramos: UMA AMIZADE SINCERA. Um entusiasmo, uma alegria inexplicável como se quiséssemos espalhar em longo discurso um truísmo que uma palavra esgotaria. Nossa amizade é insolúvel como a soma de dois números: inútil querer desenvolver para mais de um momento a certeza de que dois e três são cinco. Não acreditamos em provas de amizade, tampouco em explicações...que delas não precisamos. Nos entendemos por vezes no olhar, no segurar as mãos ou no afago de um abraço. Ah como é bom ter amigos!! Não precisamos selar a amizade com broches de ouro ou coisa assim, porque sabemos que na amizade ESTAR TAMBÉM É DAR.


Neste dia do amigo (20-07), dedico todo meu amor à vocês, meus amigos e amigas, de perto, de longe, de infância, de trabalho, de faculdade, de condomínio, da capoeira, e de todos os lugares por onde já passei! Tenho todos guardados em meu coração!


(Adaptação do texto de Clarice Lispector)

domingo, 18 de julho de 2010

Ler as letras!


"Nós que passamos apressados pelas ruas da cidade merecemos ler as letras e as palavras de gentileza!"

terça-feira, 13 de julho de 2010

A mudança que queremos...


Há muito tempo se fala em mudanças...que as coisas não andam bem, e até uma afirmação radical de que "a humanidade não deu certo!".Começemos a pensar sobre a tal mudança. Paulo Freire não se cansa de repetir em seus livros que "mudar é difícil, mas é possível." De fato, é difícil!Quem é que aceita mudanças? São poucos os que lidam bem com elas, porque ficar estável é mais seguro...reconfortante. Mudança requer, muitas vezes, fazer escolhas. Decidir também é difícil!! Ohh, se é!Mas onde quero chegar, é na tal mudança que tanto pregamos em nossos discursos, sobretudo no que diz respeito ao mundo globalizado, a sociedade, o sistema...pois bem, a mudança que queremos ter(e ver)tem de andar junto com a mudança que queremos SER! Sim, porque se temos o poder de transformar o mundo, temos que rever então a postura do ator... NÓS MESMOS! Antes de almejar um mundo melhor, é preciso olhar para si, e enxergar quem somos! Quem é você? Qual é a tua obra?. Aproveito uma dessas provocações filosóficas de Mario Sergio Cortella, pra dizer que, somos sim responsáveis pelo que temos e queremos, e que tudo isso tem a ver com o que SOMOS. Por que estou insistindo tanto nesta questão do que SOMOS? Penso eu que isso está atrelado a mudança que queremos.
Ser melhor, ser mais solidário, ser mais justo, ser mais tolerante, ser mais responsável, ser mais inteligente, ser mais corajoso, ser mais gentil, ser mais amável, ser mais amigo, ser mais HUMANO POR EXCELÊNCIA!!! Creio que a partir de tais reflexões, seja possível então almejar - e por que não mudar - o mundo. Mas para tal, "é preciso mudar a gente, ajuda pra caramba!" Como destaca Renato Russo em alto e bom som!É preciso mudar...eu já começei!

domingo, 11 de julho de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Porque eu sei que é AMOR!


"Porque eu sei que é amor
Eu não peço nada em troca
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nenhuma prova

Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui
Agora
Mesmo que você tenha que partir
O amor não há de ir
Embora

Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
E eu peço somente
O que eu puder dar

Porque eu sei que é amor
Sei que cada palavra importa
Porque eu sei que é amor
Sei que só há uma resposta

Mesmo sem porquê eu te trago aqui
O amor está aqui
Comigo
Mesmo sem porquê eu te levo assim
O amor está em mim
Mais vivo

Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
E eu peço somente
O que eu puder dar

Porque eu sei que é amor
Porque eu sei que é amor"

(Titãs)

terça-feira, 6 de julho de 2010


"Deixo o sol bater na cara, e esqueço tudo o que me faz mal. Deixo o sol bater no rosto, que aí o desgosto se vai!"

Ainda que numa paisagem urbana, em meio a compromissos e obrigações cotidianas, é possível (e preciso) parar para apreciar o sol, e deixar ele bater na cara! Revigora!! Só não esqueçam o filtro solar, como bem lembra Pedro Bial.

domingo, 4 de julho de 2010

O Poeta!

Para inaugurar este blog, selecionei trechos de livros que gosto muito, e que traduzem o que é ser poeta. A primeira citação é do livro Feijoada no Paraíso, de Marco Carvalho, e a segunda do livro Muitas Vozes, de Ferreira Gullar. Gosto da simplicidade de um e do requinte doutro. Reflitam comigo:
"Um poeta faz sim a palavra da terra. Este é o seu ofício, e o seu valor. Tanto quanto o meu vadiar pela vida, meu senhor. O poeta inventa, invade, conquista novos territórios para a falagem da língua, que depois a gente ara, capina, aplaina, lixa, esquece no sol, serra, desempena, usa. O povo é o marceneiro da língua. Eu só sei fazer poesia com as pernas, com o corpo. CAPOEIRA. Mas também sou parente do poeta. Somos muito irmãos na profissão de olhar o mundo. No fingir o olho e engendrar belezas(..) no porto e além. No depois é que a gente diverge. Eu calo, ele escreve." Complemento ainda com Ferreira Gullar: " O que o poeta quer dizer no discurso não cabe, e se o diz, é pra saber o que ainda não sabe.(...)No entanto, o poeta desafia o impossível e tenta no poema dizer o indizível: subverte a sintaxe, implode a fala, ousa incutir na linguagem densidade de coisa sem permitir, porém, que perca a transparência já que a coisa é fechada à humana consciência. O que o poeta faz, mais do que mencioná-la, é torná-la aparência pura - e iluminá-la".
Há quem diga que é muito tênue a linha que separa o louco do poeta, seja pela recusa em falar sobre o real ou anunciar o ausente, o implícito, as entrelinhas e assim transgredir! Sou porta-bandeira de mim...e PARENTE DO POETA!