sábado, 24 de julho de 2010

"A memória é uma ilha de edição!"


Nos "entreatos" desse mundo de meu Deus, estamos fadados a (re)viver coisas boas e ruins que vão parar lá...na MEMÓRIA! É ela, a memória, que se responsabiliza por armazenar (ou não) nossas experiências!E num quase ato inconsciente, ela vem a tona para nos auxilar, seja no exercício intelectual e/ou emocional. Quero falar aqui dos nossos "arquivos" emocionais.

Já é consenso (infelizmente), que nós lembramos mais do que nos faz mal do que aquilo que nos faz bem! Sabemos perfeitamente onde é que moram todas as nossas mágoas e rancores que desabam em nossa existência em formato de sofrimento!! Claro que as coisas boas também são bem lembradas, mas o ser humano insiste em "ativar" a tecla da dor e rememorar coisas ruins e tristes. Pra quê?! É certo que não temos o domínio de tudo na vida, mas é certo também, posso afirmar, que dominamos boa parte de nós. Temos o livre arbítrio de escolher quem queremos ser...tristes ou felizes. Muitos dirão:"Que bobagem!", no entanto, quero chamar a todos vocês que agora leêm este texto para uma brincadeira...que tal brincármos de ser feliz? A regra é simples, basta fazer o exercício de lembrar de coisas boas e felizes. Dizem que todo ato tem uma consequência. Pois bem, este exercício não foge a regra, e a consequência disso é uma pessoa mais alegre e disposta a fazer o bem...para si e para o outro! Olha que brincadeira legal! Aqui não há perdedor, só vencedor! Tá, já sei que é importante perder na vida e blá blá blá... mas, deixa isso para outras coisas, nessa brincadeira não há espaço pra perder, só ganhar...mais sorriso, mais afeto, mais pessoas ao seu redor, mais paz de espírito!


Antes que o amanhã desabe aqui, quero lembrar ainda hoje o traço translúcido da aurora, a cor de cada instante, a palavra doce, o ato gentil, o perfume agradável e armazenar tudo na memória em arquivos originais e únicos, pois não há "nenhum dia sem um traço, e os dias sucedem-se e é firmada a intenção de transmudar todo veneno e ferrugem em pedaços de paraíso". E como quem aperta um botão de uma ilha de edição, quero resgatar um EU MAIS FELIZ!



"A memória é uma ilha de edição!" (Waly Salomão)


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